O som de O HOMEM QUE COPIAVA dia 9 no Curta!

[Luiz Adelmo Manzano é autor do livro “Som-imagem no cinema”]

Em novo episódio da série “Na Trilha do Cinema”, André Abujamra conversa com o engenheiro de som Luiz Adelmo Manzano, sobre o desenho de som dos filmes “O Palhaço” (2011) e “O Homem Que Copiava” (2003). No Canal Curta! nesta Quarta de Cinema, às 21h30. O CURTA! pode ser visto nos canais 56/556 da Claro/NET, 75 na Oi TV, 664 na Vivo TV e em algumas operadoras da Neo TV.


LEONI E OTTO REGRAVAM MÚSICAS DE ODAIR JOSÉ EM EPISÓDIO DE ESTREIA DE OS ÍMPARES, NO CURTA!
Por Anderson Ramos
O universo da tv, 04/07/2025
Um encontro de emoções e memórias marca o episódio de estreia da segunda temporada da série inédita “Os Ímpares”, que chega com exclusividade ao Curta! No episódio “Odair José”, as canções e letras do músico inspiram os cantores e compositores Leoni e Otto, convidados para reinterpretar duas músicas do álbum “O Filho de José e Maria”, lançado em 1977.Serviços de streaming de TV online

A série conta a história de trabalhos de ícones da música brasileira que, quando foram lançados, não tiveram o devido reconhecimento da crítica ou do mercado, mas se tornaram peças fundamentais da música nacional. São dez episódios que resgatam esses álbuns e dão a eles nova vida, com releituras feitas por nomes da cena musical como Clara Buarque, Roberta Sá, Xande de Pilares, BNegão, Otto, Leoni, Lan Lanh e Chico Brown. Viabilizada pelo Curta! através do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), a produção tem criação e direção de Isis Mello e Henrique Alqualo. A direção musical é assinada por Felipe Pinaud.

Cantor de sucesso e em evidência com milhões de cópias vendidas, Odair José resolve ousar no álbum que lançaria em 1977, inspirado por trabalhos de artistas como Paul McCartney e Peter Frampton. Para sair de uma fórmula que sentia estar estagnada, ele compõe músicas com novos sons, marcando uma mudança em sua carreira.

“Ninguém topava, ninguém queria. E de repente se espalhou pelas gravadoras, pelo mercado, pela mídia, que eu iria fazer uma ópera-rock, que eu tinha enlouquecido… quando, na verdade, era só a vontade de fazer um disco diferente”, recorda o cantor e compositor.

Até hoje, Odair José lamenta como o mercado e a mídia ignoraram o álbum. Sentimento compartilhado por Leoni. O cantor cresceu ouvindo as músicas do ídolo, que falava sobre temas importantes de um jeito claro e popular, e lembra que nenhuma faixa do álbum tocou na rádio. Quase 50 anos depois, ele regravou “Só pra mim, pra mais ninguém”, destacando também a habilidade de Odair José em usar, nas entrelinhas, suas músicas como protesto.Serviços de streaming de TV online

“É engraçado, porque não é uma música que me interessaria muito pelo tema, que é um ciúme muito doentio. Mas percebi que, atrás da história, tem muita coisa sobre a ditadura, como ‘não abra a porta para ninguém’, tinha essa paranoia que você podia ser pego pelos militares por nada”, analisa Leoni.

A ditadura militar também é mencionada por Otto, que exalta o jeito humano e fraterno de Odair José. O cantor se emocionou ao regravar “O Sonho Terminou” no estúdio Cia. dos Técnicos, mesmo local da gravação original e com a possibilidade de potencializar as mensagens e o talento de um dos mais influentes artistas brasileiros na segunda metade do século XX.

“Uma das coisas dessa música é a humanidade; ele está falando de forma sincera, está abrindo o jogo”, afirma.

“Os Ímpares” é uma produção da Das Minas Produções. O episódio pode ser visto no CurtaOn - Clube de Documentários, disponível no Prime Video Channels, da Amazon, na Claro tv+ e no site oficial (CurtaOn.com.br) a partir do dia 07 de julho. A estreia é no dia temático Segundas da Música, 7 de julho, às 21h.

Manipulações de Franco são debatidas na segunda parte do inédito ‘Franco: O Último Inquisidor’

Para gerações que não vivenciaram um regime ditatorial, pode ficar a dúvida sobre como um governo tirânico se sustenta. Na segunda parte do documentário inédito “Franco: O Último Inquisidor”, intitulada “O Manipulador”, que estreia com exclusividade no Curta!, somos apresentados às artimanhas e estratégias empregadas pela ditadura franquista, que começou em meados da década de 1930, sobreviveu à Segunda Guerra e se manteve em pé até o fim da Guerra Fria.

Com um vasto material de imagens de arquivo, pesquisa histórica e depoimentos exclusivos de apoiadores, familiares, opositores e vítimas de perseguição política, o diretor Serge de Sampigny nos mostra como Franco concentrou o poder absoluto. Com a vitória na Guerra Civil, um novo regime se estabelece, e ele acumula o cargo de chefe de Estado, de Governo e líder do único partido, a Falange. Nem mesmo a iminência de um conflito mundial e a aproximação com as potências do Eixo abalaram a liderança do ditador espanhol.

“Hitler não era tão ruim quanto dizem. Criaram um mito de Hitler, assim como criaram uma lenda sombria sobre Franco, pois eram mestres em criar lendas sombrias sobre os inimigos”, diz Pilar Gutiérrez Vallejo, filha de um ministro franquista, em defesa daqueles dois facínoras.

Em escombros, militar e economicamente, após a Guerra Civil, a Espanha sangrava. Com acordos comerciais com EUA e Reino Unido sob risco, Franco se alia de vez à Alemanha nazista e reescreve a História, criando decisões estratégicas que sobrevivem até hoje entre seus apoiadores.

Manipulando a opinião pública, ele afirma que a entrada na guerra era uma disputa contra o comunismo. Enquanto jovens morriam na frente de combate na União Soviética, em casa a repressão apertava, especialmente contra republicanos e maçons, seus grandes inimigos. Entre 1939 e 1945, mais de 20 mil pessoas foram executadas pelo regime. Para aparentar legalidade em seus atos e leis, o ditador cria farsas judiciais e órgãos sob seu controle, como as Cortes Espanholas, com parlamentares nomeados por ele.

“Franco assinou sozinho todas as sentenças de morte, não tinha nenhum problema em assiná-las. Depois de assinadas, eles eram trazidos aqui para o cemitério para serem fuzilados”, conta Tomás Monteiro, filho de um militante assassinado.

O documentário mostra como, após o fim da Segunda Guerra, Franco precisou mostrar habilidade não só para se manter no poder, mas para se manter vivo, com receio de ter o mesmo destino de Hitler e Mussolini. A violência escancarada não passa despercebida, e a Espanha, excluída na recém-fundada ONU, sofre sanções internacionais severas. No contexto da Guerra Fria, revigora seu discurso contra o comunismo e como defensor do Ocidente cristão, aposta suas fichas em decisões populistas, que se tornam comuns em um governo contestado e cada vez mais frágil.

“Quando me perguntam sobre Franco, eu tremo só de pensar que essa pessoa estava no poder na Espanha e fez tudo o que fez por 40 anos”, diz o militante Alexis Mesón Doña.

“Franco: O Último Inquisidor” é uma produção da Histodoc for France Télévisions & DR - Danish Broadcasting Corporation. O filme pode ser visto no CurtaOn - Clube de Documentários, disponível no Prime Video Channels, da Amazon, na Claro TV+ e no site oficial da plataforma (CurtaOn.com.br). A estreia do episódio é no dia temático Sextas de História e Sociedade, 11 de julho, às 22h.

Segunda da Música - 07/07

21h - “Os Ímpares” (Série - 2ª Temporada) - Episódio: “Odair José” - INÉDITO E EXCLUSIVO

O polêmico e visionário álbum “O Filho de José e Maria” abalou as estruturas da Igreja Católica e quase pôs fim à carreira de Odair José. Em um relato emocionante, o artista revisita as tensões da época e os bastidores de suas composições mais provocadoras. Em paralelo, Otto e Leoni recriam faixas icônicas, revelando a força e atualidade dessa obra corajosa. Direção: Henrique Alqualo e Isis Mello Duração: 27min Classificação: 10 anos Horários Alternativos: dia 08 de julho, às 01h e às 15h; dia 09 de julho, às 09h; dia 12 de julho, às 20h15; dia 13 de julho, às 12h45.

Terças das Artes - 08/07

22h - “O Sal da Terra” (Documentário)

Durante 40 anos, o fotógrafo Sebastião Salgado (1944-2025) viajou através dos continentes, aos passos de uma humanidade sempre em mutação. Ele testemunhou alguns dos principais eventos da nossa história recente: conflitos internacionais, a fome e o êxodo. O documentário acompanha o fotógrafo na descoberta de territórios imaculados, da flora e da fauna selvagem e de paisagens grandiosas em um enorme projeto fotográfico. Direção: Win Wenders e Juliano Salgado Duração: 110min Classificação: 12 anos Horários Alternativos: dia 09, às 02h e às 16h; dia 10 de julho, às 10h; dia 12, às 22h; dia 14 de julho, às 0h35.

Quarta de Cinema - 09/07

21h30 - “Na Trilha do Cinema” (Série) - Episódio: “Luiz Adelmo” - INÉDITO E EXCLUSIVO

André Abujamra conversa com o engenheiro de som Luiz Adelmo, que é também autor do livro “Som-Imagem no Cinema”. Neste episódio, eles destrincham o desenho de som dos filmes “O Palhaço” (2011) e “O Homem Que Copiava” (2003) de Jorge Furtado. Eles vão conversar sobre o sound design, termo que foi utilizado pela primeira vez por Walter Murch, quando fez o som de “Apocalypse Now” (1979) Direção: Hewelin Fernandes Duração: 24min Classificação: 10 anos Horários Alternativos: dia 10 de julho, às 01h30 e às 15h30; dia 11 de julho, às 09h30; dia 12 de julho, às 19h45; dia 13 de julho, às 12h15.

Quinta do Pensamento - 10/07

22h - “Desterro - A Poiesis de Imre Kertész” (Documentário)

A investigação poética da questão do desterro humano e da incessante busca pela identidade, através da vida e obra de Imre Kertész, Prêmio Nobel de Literatura de 2002 e sobrevivente de Auschwitz. Ao longo de sua obra, Kertész se coloca a pergunta “quem sou eu?”, nos fala da identidade como ato narrativo, a escrita como resistência contra o aniquilamento, o desterro, a solidão e a morte. Direção: José Alberto Cotta Duração: 57min Classificação: Livre Horários Alternativos: dia 11 de julho, às 02h e às 16h; dia 12 de julho, às 20h50; dia 14 de julho, às 10h.

Sextas de História e Sociedade - 11/07

22h - “Franco, O Último Inquisidor: O Manipulador” (Documentário) - INÉDITO E EXCLUSIVO

Nascido no final do século XIX, Francisco Franco teve uma ascensão notável nas hierarquias do exército espanhol, até que o regime republicano, em 1931, interrompeu sua carreira. A Guerra Civil tornou-se sua oportunidade de tomar o poder absoluto na Espanha. Ele usou o terror contra todos aqueles que não compartilhavam de sua visão da Espanha: uma visão que olhava firmemente para o passado. Direção: Serge de Sampigny Duração: 52min Classificação: 12 anos Horários Alternativos: dia 12 de julho, às 02h e às 15h; dia 13 de julho, às 22h; dia 14 de julho, às 16h; dia 15 de julho, às 10h.

Sábado - 12/07

19h15 - “101 Canções Que Tocaram o Brasil” (Série) - Episódio: “Dúvidas Sobre o Amanhã”

A explosão do talento de Gonzaguinha e o grito de João Bosco e Aldir Blanc pela anistia. O pop rock de Rita Lee encanta o Brasil. E outras canções que alegraram nossas vidas. Direção: Roberto de Oliveira Duração: 26min Classificação: Livre

Domingo - 13/07

19h55 - “Cássia Eller” (Documentário)

Cássia Eller é uma figura icônica da música brasileira. Sua breve passagem pelo cenário musical nos anos 90 deixou uma marca inegável. Com seu talento e carisma, expôs tabus e demonstrou sua força como pessoa pública. Sua morte, em 2001, teve repercussão nacional. Com seu talento e carisma, expôs tabus e demonstrou sua força como pessoa pública. Direção: Paulo Henrique Fontenelle Duração: 113min Classificação: 12 anos

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